- Ah, sei lá. Quero espairecer, aprender inglês...
Ficou lá um tempo. Já estava quase indo embora quando a amiga da mãe pediu para que ela ficasse mais um pouco. Ah, não tinha muito mesmo o que fazer no Brasil, tudo bem, ela fica.
Aí, um belo dia, ela vai visitar o namorado da amiga. Ela entra na sala e os sinos tocam. Lá, além do namorado da amiga, havia o irmão do namorado da amiga. Ele pensou:
- OH, MY GOSH. SHE IS THE ONE!
Ela pensou:
- Ferrou. Meu visto expira em 3 semanas e eu não falo uma frase em inglês.
Deus disse:
- Rá. Ninguém tem nada de bom sem sofrer. (ok, Ele roubou a frase do Vinicius de Moraes)
Apaixonaram-se, é claro. Mas a Lu precisou voltar ao Brasil porque tem aquelas coisas chatas que gente grande inventa pra dar mais emoção às histórias de amor, como o visto, por exemplo.
A Lu precisou aprender inglês e o Justin a ter jogo de cintura.
Meses de skype. Meses de sofrimento. Algumas visitas do Justin ao Brasil (e ele se apaixonou pelo pudim de leite!). E o coração apertado. Até o dia que não deu mais e o Justin resolveu tentar um visto de noiva. Olha, honestamente, eu não sabia que isso existia. Parece que é uma devassa na vida de todo mundo: do Justin que teve que provar, além do seu infinito amor, se tinha condições de mante-la lá com ele. Na vida da Lu, pra saber se ela realmente amava o Justin, da vida dos pais da Lu pra saber se eles não traficavam rins de marsupiais para Angola. Essas coisas paranóicas. Não! Todo mundo com a ficha limpa! Aeeee!
Tudo ok, tudo semi resolvido. Porééém, a Lu teria que ser entrevistada pelo cônsul, que poderia, claro, não dar bendito visto pra Lu. Tudo dependia das condições astrológicas e do bom humor do cônsul.
Mas, Deus me confidenciou, que já estava na hora de acabar o sofrimento dos dois.
O cônsul deu o visto pra Lu e ela foi pros Estados Unidos.
(ok, e o que isso tem a ver com A doçaria? aguardem o próximo capítulo!)
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