domingo, 31 de outubro de 2010

Conto de fadas existem, sim!

ERA uma vez uma menina bonita que morava no Brasil. Sim, menina porque tinha seus 19 anos (Lu, me corrija se eu estiver errada), tinha acabado de terminar um relacionamento e resolveu, como que por mágica, ir vistar uns amigos nos Estados Unidos.

- Ah, sei lá. Quero espairecer, aprender inglês...


Ficou lá um tempo. Já estava quase indo embora quando a amiga da mãe pediu para que ela ficasse mais um pouco. Ah, não tinha muito mesmo o que fazer no Brasil, tudo bem, ela fica.

Aí, um belo dia, ela vai visitar o namorado da amiga. Ela entra na sala e os sinos tocam. Lá, além do namorado da amiga, havia o irmão do namorado da amiga. Ele pensou:

- OH, MY GOSH. SHE IS THE ONE!

Ela pensou:

- Ferrou. Meu visto expira em 3 semanas e eu não falo uma frase em inglês.

Deus disse:

- Rá. Ninguém tem nada de bom sem sofrer. (ok, Ele roubou a frase do Vinicius de Moraes)

Apaixonaram-se, é claro. Mas a Lu precisou voltar ao Brasil porque tem aquelas coisas chatas que gente grande inventa pra dar mais emoção às histórias de amor, como o visto, por exemplo.

A Lu precisou aprender inglês e o Justin a ter jogo de cintura.

Meses de skype. Meses de sofrimento. Algumas visitas do Justin ao Brasil (e ele se apaixonou pelo pudim de leite!). E o coração apertado. Até o dia que não deu mais e o Justin resolveu tentar um visto de noiva. Olha, honestamente, eu não sabia que isso existia. Parece que é uma devassa na vida de todo mundo: do Justin que teve que provar, além do seu infinito amor, se tinha condições de mante-la lá com ele. Na vida da Lu, pra saber se ela realmente amava o Justin, da vida dos pais da Lu pra saber se eles não traficavam rins de marsupiais para Angola. Essas coisas paranóicas. Não! Todo mundo com a ficha limpa! Aeeee!

Tudo ok, tudo semi resolvido. Porééém, a Lu teria que ser entrevistada pelo cônsul, que poderia, claro, não dar bendito visto pra Lu. Tudo dependia das condições astrológicas e do bom humor do cônsul.

Mas, Deus me confidenciou, que já estava na hora de acabar o sofrimento dos dois.

O cônsul deu o visto pra Lu e ela foi pros Estados Unidos.


(ok, e o que isso tem a ver com A doçaria? aguardem o próximo capítulo!)








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